Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Neptuno das Apostas

Casas de Aposta, Placard, Apostas Online, dicas e novidades.

Neptuno das Apostas

Casas de Aposta, Placard, Apostas Online, dicas e novidades.

Crepúsculo do Homem - Ensaio de uma Crítica da Pós-Modernidade (VI)

A filosofia pós-moderna encontra-se estilhaçada pelo niilismo: já não se acredita em sistemas que possam ser aplicados universalmente; desconfia-se que tudo seja apenas retórica, que tudo sejam apenas sombras. Falta a força psicológica necessária para criar uma legislação que se possa aplicar como normas de comportamento. Os filósofos pós-modernos encontram-se perdidos numa avalanche de conceitos, são incapazes de pensar para além da gramática: pensar a realidade humana.

 

Crepúsculo do Homem (VI)

 

A arte contemporânea carece de elevação: confusão nas proporções e delimitações; desprezo absoluto pela natureza; incapacidade de afirmar a vitalidade e o terrível do homem; esquizofrenia nos sentidos (estes nem são tidos em conta); a assimetria é encarada como beleza, a simetria deixada a um canto; distanciamento daquilo que é, aproximação daquilo que deveria ser; exagero e irritação na perceção; perda de concentração, aumento de abstração que resulta no grotesco e no aberrante. A «arte» dos nossos dias deveria ser destruída, porque é um insulto à criatividade humana.

 

A psicologia na pós-modernidade considera o tipo burguês como o protótipo de saúde mental. Os alicerces desta ciência humana são formados por uma mistura de moral cristã e hedonismo capitalista, o que se traduz na perceção do inofensivo e do espectador como os cardeais de uma estrutura mental organizada. A incapacidade de superação recebe as mais altas honras; a animalidade do homem recebe as mais duras críticas. A visão dominante do mundo encontra a sua sanção na psicologia: só o liberal, o democrata e o bom cidadão são considerados como sendo normais. As emoções humanas mais terríveis não são consideradas: a raiva, a vontade de destruir e a alegria na crueldade são tomadas como manifestações de «doenças mentais». Se fosse possível colocar um psicólogo pós-moderno no Coliseu da Roma Antiga como espectador dos Jogos, ou como espectador de um auto de fé da Inquisição Espanhola, ou como espectador de todas as ações criminosas que se seguem a um terrível desastre natural, este pensaria que todos enlouqueceram. A incapacidade de admitir o imoral como característica inerente ao homem é regra na psicologia do nosso tempo.

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2019
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2018
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2017
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2016
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2015
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D